12 de maio de 2014

E nem o folhear ilumina

    Sinto o cheiro a novo,
   a rosas.
   Sinto uma folha que espera,
   e espera pacientemente porque não tem outra alternativa.

   E nem o folhear ilumina.

   A tinta da caneta ainda está a meio,
   sem uso, sem abuso,
   continua azul.
   Há vontade de voar mas não existe balanço para isso.

   E enquanto a folha seguinte continuar em branco
   só lhe resta esperar.
   Há tanto para dizer,
   só não sei por onde começar.

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