13 de outubro de 2013

Uma carta para ti

- Olá!
- Olá? - estranha a pessoa
Que fica feliz por ouvir um "Olá!" à toa.

Sim, "à toa".

"À toa" porque a arrogância é imensa
No coração do ser humano
Que sequer reconhece a sua espécie
Ao ponto de a tratar
Como um trapo velho, um pano.

Penso que é surreal 
Mas vejo em alguns olhos ódio,
hipocrisia e desejo de vingança carnal.
Há oportunismo que todos os dias treina.
A mais baixa lei da sobrevivência onde o egocentrismo reina.

Lei da selva.

Há perguntas que talvez possas responder,
Esclarecer.
Se uns dizem que viemos do pó
Porquê não somos humildes, solidários, voluntários e humanos?
Bastava isso, só.

Olha o estado da nossa casa!
Desorganizada, com vida falsa...
Onde uns andam descalços
Enquanto outros trajam valsa.

Eu sou culpada, tu és culpado
E as restantes pessoas conjugáveis também.
Estrela-guia aparece e ilumina a nossa mente
Tal como fizeste com os três senhores que levaste a Belém.
Conseguiste mostrar a luz que acabara de nascer
E hoje, só peço que reapareças 
para seguirmos a trilha correta que fará o nosso mundo crescer. 












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